Este Blog foi idealizado pela Equipe do Ciep 476-Elias Lazaroni, em Nova Campinas, para divulgar e promover os trabalhos realizados por alunos, professores, funcionários e direção com o tema "Gentileza gera Gentileza".
Debate sobre a beleza negra realizado pela educadora e contadora de história Sonia Faber , da Redes de Desenvolvimento da Maré, com a participação de vídeo do projeto "A COR DA CULTURA" do Canal Futura..
Ao fundo, o contador de histórias da Redes de Desenvolvimento da Maré que trabalhou com a turma 602 contos de origem africana.
Teatro produzido pelo ex-aluno do Ciep Edson Stapp.
A animação do Coral do Ciep 476, coordenado por Rogério Goudart.
Maquetes produzidas pelos alunos nas aulas de História.
Jogo construído pela turma 1008 com personagens negros importantes da história brasileira.
Apresentação da Banda do Ciep 476 regida pelo Professor Abelha.
Participação de pais e professores no evento da consciência negra.
Orientadores: professora Cleide e professor André.
Jogo: Personalidades negras, realizado pela turma 1008, sob coordenação da professora Viviane Couto.
Bonecos artesanais e cartazes sobre Contos e Lendas afro-brasileiras realizados pelos professores Marcius Hilário e Andrea Mamede com as turmas 804, 805 e 702.
Cartazes sobre Bob Marley realizado pelos alunos da704, sob orientação da Professora Cleide.
Faça o teste elaborado pela professora Dilma de Melo Silva, do Núcleo de Apoio à Pesquisa sobre o Negro Brasileiro (NEIMB) da USP, e descubra o quanto a cultura afro-brasileira está presente na sua vida.
1. Palavras como balangandã, batuque, papear, quitanda, quitute, sapeca, sunga, tagarela, tamanco, xingamento, caçula, cachimbo, cafuné, bunda e fofoca aparecem como e com que frequência no seu vocabulário?
a)Normal e cotidianamente.
b)Em momentos específicos, às vezes
c)De maneira estranha e quase nunca.
2. Canjica, pamonha e quindim fazem parte da sua sobremesa?
a) Sim, costumo fazer, comprar ou comer esses doces.
b) Às vezes, quando tenho vontade, procuro.
c) Nunca, pois são doces muito específicos para serem comprados ou feitos com facilidade.
3. Cuscuz, farofa, feijoada e tutu fazem parte de seu cardápio?
a) Sim, são pratos que eu adoro,f acilmente encontrados em restaurantes ou mesmo em uma almoço em casa.
b) São pratos que eu aprecio, mas não os encontro com facilidade para consumo e raramente os preparo.
c) Não gosto destes pratos, por isso não percebo a disponibilidade deles em restaurantes ou em almoços na casa de conhecidos.
4. Para você, espiritualidade e mundo espiritual apresentam-se como…
a) Nas reflexões sobre minha própria existência e sobre uma energia maior que rege o universo.
b) Nas reflexões sobre uma força maior que rege o universo.
c) Na religião e um único Deus
5. Você enxerga a morte como...
a) Uma passagem para ancestralidade.
b)Um fim em si.
c)Um fim de tudo, fim da vida.
6. Você conhece ou é devoto de um destes santos: São Benedito, Nossa Senhora do Rosário, Nossa Senhora Aparecida, Santa Ifigênia ou Santo Elesbão?
a) Conheço a história e sou devoto(a)de pelo menos um deles.
b) Conheço a história, mas não sou devoto.
c) Conheço pouco a história e não sou devoto(a) de nenhum dos santos citados.
7. Quando criança, as histórias que escutava eram contadas...
a) Pelos meus avós ou pela minha mãe ou pelo meu pai – que repetiam as histórias escutadas de seus pais ou avós.
b) Muitas vezes, mas não sempre, pelos meus avós.
c) Poucas vezes pelos meus pais, mas por meio de livros.
8. Como se constitui ou se constituía o seu núcleo familiar?
a)Família extensa e reorganizadas em relação às famílias padrão: filhos criados por avós; primos criados juntos; irmãos, tios e primos compartilhando a mesma casa.
b) Família extensa e forte presença de avós, primos e tios no cotidiano familiar, mas não moradores da mesma casa.
c) Família baseada em um núcleo pequeno: pais e filhos.
9. Com relação à lenda do Saci Pererê, você...
a) Tem grande lembrança da lenda, porque ela foi muito contada em sua infância. Costuma contá-la para as crianças de sua família atualmente.
b) Lembra dos principais pontos da lenda, mas não tem costume de contá-la para as crianças de sua família ultimamente.
c) Sabe da lenda, mas ela não lhe foi contada na infância.
10. O que sabe sobre São Cosme e São Damião?
a) São santos crianças que tem uma festa realizada no dia 07 de setembro direcionada a eles. Na ocasião, é realizada a distribuição de doces.
b) Santos associados a doces e crianças.
c) Nada além do fato de serem santos.
11. Seus ancestrais influenciaram sua vida e sua personalidade?
a) Muito, acredito que , de certa forma, eles contribuem para eu possa percorrer o caminho da minha vida.
b) Sim, mas de maneira razoável praticamente toda a minha vida e personalidadetêm base nas ações e reações do presente.
c) Não, acredito que minha vida e personalidade têm base nas ações e reações do presente apenas.
12. Você conhece os seguintes instrumentos de percussão: pandeiro, berimbau e atabaque?
a) Sim, até já toquei alguns deles.
b) Vi e ouvi falar, mas nunca toquei esses instrumentos.
c) Já ouvi falar, mas nunca ouvi nem toquei nenhum desses instrumentos.
Resultado
Você tem negras raízes!
As raízes afro-brasileira e africana estão presentes de maneira sutil na sua vida e no seu cotidiano, mas estão aí! O fato de essas influências não se manifestarem explicitamente tem relação com o conhecimento que os próprios brasileiros têm sobre suas origens culturais. Por exemplo, sabe-se que o samba tem relação com batuques africanos, mas pouco é falado sobre o início dessa manifestação entre os negros escravos no Brasil Colônia. Naquela época, a religiosidade original africana era proibida. Então os negros escravizados passaram a disfarçar suas manifestações religiosas por meio de batuques festivos organizados em rodas de canto e dança. Junto a isso, os negros organizavam ritos em torno dos santos católicos que mais se relacionavam com seus interesses e necessidades, considerando a cor da pele dos santos e proximidade de crença. É o caso de São Benedito e Nossa Senhora Aparecida, por exemplo.
Essas são histórias que precisam ser contadas para que a valorização da cultura afro-brasileira seja disseminada. “Não tem como achar que existem brasileiros sem nenhuma influencia da cultura negra. Para que isso fique claro, é necessário falar do negro nas escolas, para além do mês de novembro [mês do Dia da Consciência Negra]”, afirma Dilma de Melo Silva, professora associada da Escola de Comunicações e Artes da USP e pesquisadora-fundadora do Núcleo de Apoio à Pesquisa em Estudos Interdisciplinares sobre o Negro Brasileiro (NEIMB) da USP.